Ex-jogador de futsal é inocentado após 13 anos de acusação de homicídio — Justiça reconhece erro
Ex-jogador inocentado após 13 anos de acusação de homicídio

Imagine carregar um peso desses nas costas por 13 longos anos. Foi exatamente o que aconteceu com um ex-jogador de futsal do Rio Grande do Sul, que finalmente pode respirar aliviado após a Justiça reconhecer que ele não tinha nada a ver com um crime violento que aconteceu lá em 2012.

O cara — que prefere não ter o nome estampado de novo nos jornais — sempre jurou de pés juntos que era inocente. Mas, sabe como é, a máquina da Justiça às vezes engrena devagar. Muito devagar.

O caso que virou um pesadelo

Tudo começou numa daquelas confusões que ninguém espera. Uma briga generalizada, um homem morto, e nosso ex-atleta no lugar errado na hora errada. A vida dele virou de cabeça pra baixo num piscar de olhos.

"Foi como se eu tivesse caído num buraco sem fundo", contou ele pra gente, sem conseguir disfarçar o alívio agora que a poeira baixou. Os advogados dele — uns guerreiros, diga-se de passagem — nunca desistiram de provar que a acusação era furada.

Provas frágeis e um veredito tardio

O que mais choca nessa história toda? As provas eram mais fracas que café de posto. Testemunho contraditório aqui, falta de evidência material ali... Um verdadeiro quebra-cabeça mal armado.

E olha que interessante: enquanto o processo arrastava-se como um filme chato, o cara tentava seguir a vida. Trabalho aqui, bico acolá — tudo com o estigma de "acusado de homicídio" grudado na testa.

O dia da virada

Quando a sentença de absolvição finalmente veio, parece que o tempo parou. "Eu não conseguia acreditar", lembra o ex-jogador, com a voz embargada. "Treze anos esperando por esse momento."

Os juízes, pra variar, foram categóricos: não dava pra condenar ninguém com aquele monte de furos na acusação. Uma decisão que, convenhamos, deveria ter sido tomada muito antes.

E agora? O homem quer recomeçar. Deixar esse capítulo negro pra trás. Mas uma coisa é certa: marcas como essas não saem tão fácil. A Justiça funcionou, sim — mas a que custo?