Era questão de tempo. A Justiça de Pernambuco finalmente deu o veredito que muitos esperavam — e outros temiam. Numa decisão que ecoou pelos corredores do fórum como um trovão, o DJ Jopin e três parentes próximos foram condenados por integrarem uma organização criminosa. Não foi um julgamento qualquer: foram meses de investigação, provas contundentes e, no fim, a sentença que ninguém conseguiu evitar.
O juiz não teve dó. Penas que somam anos atrás das grades, mais multas que deixariam qualquer um tonto. E sabe o que é pior? Ainda tem recurso, claro, mas a sensação é que dessa vez o esquema foi desmontado de vez.
Os detalhes que chocaram
Não foi um crime qualquer, daqueles que passam batido. A promotoria apresentou um quebra-cabeça montado com fios telefônicos, mensagens cifradas e — pasme — até prints de conversas no WhatsApp. Parece coisa de filme, mas era a vida real rolando nos tribunais de Recife.
Os quatro réus tentaram de tudo: choraram, alegaram perseguição, inventaram histórias. Só que, como diz o ditado, contra fatos não há argumentos. E os fatos eram pesados demais.
E agora, o que esperar?
O DJ, que antes agitava festas, agora enfrenta a perspectiva de anos num lugar bem diferente. Os parentes, que achavam que a família estava blindada, também se viram encurralados pela lei. Resta saber se vão aceitar a sentença quietos ou se vão tentar mais uma cartada nos tribunais superiores.
Uma coisa é certa: o caso virou exemplo. E serve de alerta para quem acha que a impunidade ainda reina por essas bandas. A Justiça pode até demorar, mas quando chega, chega com tudo.
