Uma mulher foi condenada a mais de 10 anos de prisão após uma série de crimes cometidos contra um médico no Triângulo Mineiro. O caso, que chamou a atenção pela persistência e gravidade das ações, incluiu perseguição (stalking), roubos e desobediência judicial.
De acordo com as investigações, a acusada perseguiu o profissional de saúde por cinco anos, invadindo sua privacidade e cometendo atos que configuram assédio criminal. Entre as condutas relatadas estão:
- Monitoramento constante da rotina da vítima
- Apropriação indevida de objetos pessoais
- Descumprimento reiterado de medidas protetivas
A sentença, considerada exemplar por especialistas em direito penal, reflete a gravidade dos crimes cometidos e o impacto na vida da vítima. O magistrado destacou em sua decisão o caráter obsessivo da conduta e a necessidade de proteção à integridade física e psicológica do médico.
Casos de stalking têm ganhado maior atenção no Brasil nos últimos anos, com a tipificação específica desse crime no Código Penal. Este julgamento serve como alerta sobre as consequências jurídicas de comportamentos persecutórios e invasivos.
