Que tal entender de vez o que são — de verdade — os seus direitos e como fazê-los valer no dia a dia? Pois é, a partir do próximo sábado, dia 27 de setembro, Cabo Frio vai sediar uma iniciativa que promete movimentar a cena social da região. Chama-se Projeto Olhar da Perifa, e olha… não é só mais um curso.
Vamos combinar: quantas vezes a gente ouve falar em "direitos humanos" por aí e pensa logo em algo distante, cheio de juridiquês? Pois é exatamente essa barreira que o projeto quer quebrar. A ideia é falar de coisas reais, do cotidiano, de um jeito que todo mundo entenda — e mais importante, que todo mundo se sinta parte.
As oficinas, totalmente gratuitas, vão rolar na Associação de Moradores do Jardim Esperança, sempre das 14h às 17h. Serão cinco encontros, cada um batendo num ponto crucial. Olha só o que tá previsto:
- Noções básicas de direitos humanos (sem complicação, juro!)
- Acesso à justiça — porque sim, ele é possível
- Enfrentamento à violência policial
- Combate ao racismo e outras formas de preconceito
- Educação popular e comunitária
E não para por aí. Quem toca o projeto é a Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência, com um apoio e tanto da Anistia Internacional. Ou seja: gente que entende do riscado e já viveu na pele a necessidade de falar sobre isso.
Segundo a coordenação, o foco são mesmo os jovens e adultos das quebradas — aqueles que, muitas vezes, sentem na pele o que é ser invisível. A proposta é clara: não dar aula, mas construir conhecimento junto. Trocar ideia, ouvir histórias, trazer exemplos que a galera reconhece. É direito humano no plural, no gritinho, no concreto.
As vagas são limitadas, então o conselho é correr. Para se inscrever, é só mandar uma mensagem direta pelo Instagram @olhardaperifa ou pelo WhatsApp (22) 99999-9999. Não pedem documento, não há burocracia. Só vontade de aprender e espalhar.
Para quem mora na região dos Lagos e sempre quis entender como se defender, se posicionar e fortalecer a comunidade, essa é uma daquelas oportunidades que não dá para deixar passar. Como dizem por lá: "Direito é para ser vivido, não decorado."
