
Um vídeo chocante que circula nas redes sociais mostra duas funcionárias de uma clínica em Brasília arrastando um menino autista pelo chão. As imagens, que geraram revolta na população, mostram claramente o desrespeito aos direitos da criança.
Segundo testemunhas, o incidente ocorreu na última semana, quando o garoto de 8 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), teria se recusado a participar de uma atividade. Em vez de usar técnicas adequadas de manejo, as profissionais optaram pela força bruta.
Repercussão e medidas judiciais
O caso foi parar na delegacia, mas as acusadas responderão ao processo em liberdade. A Defensoria Pública já se manifestou, afirmando que acompanhará o caso de perto para garantir os direitos da criança.
Especialistas em inclusão criticaram veementemente a atitude das funcionárias: "Isso demonstra total falta de preparo para lidar com crianças neurodivergentes", afirmou a psicóloga infantil Dra. Ana Lúcia Mendes.
Posicionamento da clínica
A instituição onde ocorreram os fatos emitiu nota afirmando que "repudia veementemente qualquer forma de violência" e que as funcionárias envolvidas foram afastadas enquanto durar as investigações. A clínica prometeu reforçar os treinamentos de sua equipe.
Enquanto isso, familiares de outras crianças que frequentam o local manifestaram preocupação e alguns já estariam procurando alternativas para o atendimento de seus filhos.