Acre estuda internação compulsória de moradores de rua que recusarem atendimento no Centro POP
Acre estuda internação compulsória para moradores de rua

O governo do Acre está analisando a possibilidade de adotar a internação compulsória para pessoas em situação de rua que se recusarem a receber atendimento no Centro POP (Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua). A medida, discutida pelo secretário estadual de Assistência Social, tem gerado debates acalorados sobre direitos humanos e políticas públicas.

O que está sendo proposto?

De acordo com o secretário, a ideia é garantir que indivíduos em vulnerabilidade extrema recebam o apoio necessário, mesmo que inicialmente resistam. O Centro POP oferece serviços como:

  • Acolhimento temporário
  • Atendimento psicossocial
  • Encaminhamento para programas sociais
  • Acesso à saúde básica

Argumentos a favor e contra

Defensores da medida argumentam que ela pode salvar vidas, especialmente em casos de dependência química ou transtornos mentais graves. Já críticos alertam para o risco de violação de direitos individuais e a necessidade de soluções mais estruturais, como:

  1. Ampliação de vagas em abrigos
  2. Políticas de emprego e renda
  3. Investimento em saúde mental

A discussão ocorre em meio ao aumento da população em situação de rua no estado, agravado pela crise econômica pós-pandemia.