Violência escolar choca Itajaí: aluno sofre fratura no nariz após agressão
Violência escolar em Itajaí deixa aluno com nariz fraturado

Imagine só: um ambiente que deveria ser sinônimo de aprendizado e proteção se transformando em palco de violência. Foi exatamente o que aconteceu em Itajaí, onde um adolescente — vamos chamá-lo de Lucas para preservar sua identidade — acabou com o nariz quebrado depois de uma briga que escalou rápido demais.

Segundo testemunhas, tudo começou com uma discussão boba, daquelas que a gente até esquece no dia seguinte. Só que dessa vez, as palavras deram lugar aos socos. E olha, não foi brincadeira não — o garoto precisou ser levado correndo para o hospital com uma fratura exposta.

O que diabos está acontecendo nas escolas?

Professores que estavam por perto contam que tentaram separar a confusão, mas a coisa já tinha passado do ponto. "Foi mais rápido do que a gente conseguia reagir", desabafa uma funcionária que pediu para não ser identificada. E aí, me diz: até onde vai a responsabilidade da escola em casos como esse?

O pior é que esse não é um caso isolado. Só neste ano, a delegacia da região já registrou pelo menos três ocorrências similares. E olha que nem estamos no final do semestre ainda.

As consequências vão além do físico

O pai do adolescente — um pedreiro de 42 anos — chegou a chorar ao ver o estado do filho. "A gente manda pra escola pensando que tá seguro, e olha no que dá", desabafa. E não é pra menos: além da dor física, o trauma psicológico pode acompanhar o garoto por muito tempo.

Psicólogos escolares alertam que episódios como esse criam um clima de medo generalizado. "Os outros alunos começam a ver a escola como território hostil", explica a Dra. Fernanda Costa, especialista em desenvolvimento infantil.

A Secretaria de Educação já se manifestou, prometendo "medidas enérgicas". Mas convenhamos: depois que o estrago tá feito, de que adianta o discurso?