
Não foi um dia tranquilo para o futebol mineiro. Na tarde desta segunda-feira, torcedores do Cruzeiro e do Santos se envolveram em uma briga generalizada que deixou rastros de destruição — e muita gente assustada. O que começou com provocações acabou virando um verdadeiro caos.
Segundo testemunhas, a confusão estourou perto do estádio, quando grupos rivais se cruzaram. Palavras foram trocadas, empurrões começaram, e em segundos o cenário virou um pandemônio. Alguns chegaram a arremessar objetos, enquanto outros tentavam se proteger. Uma cena lamentável, pra dizer o mínimo.
Ônibus viram alvos
O pior veio depois. Pelo menos dois ônibus — um deles com torcedores santistas — foram atacados. Vidros quebrados, pichações, e até tentativas de virar os veículos. Um absurdo que lembra os tempos mais sombrios da violência no futebol.
"Foi coisa de minuto, ninguém conseguiu intervir a tempo", contou um policial militar que preferiu não se identificar. A PM acabou usando bombas de efeito moral para dispersar a multidão, mas o estrago já estava feito.
Repercussão imediata
Nas redes sociais, os vídeos do tumulto viralizaram rapidamente. Torcedores de ambos os lados se dividiram entre críticas e justificativas esfarrapadas. Enquanto isso, as diretorias dos clubes se pronunciaram, condenando a violência — como sempre fazem depois dessas tragédias anunciadas.
Será que algum dia a gente vai aprender? O futebol é paixão, mas transformá-lo em campo de batalha é perder completamente a essência do esporte. E o pior: quem paga o pato são sempre os mesmos — os torcedores de bem, que só querem curtir o jogo em paz.