
Não deu outra. A tarde de sexta-feira, supostamente tranquila no histórico bairro da Ribeira, em Salvador, foi interrompida pelo estampido seco de tiros. Por volta das 15h, a rotina virou um caos. Tudo começou com uma ação de rotina da Polícia Militar, mas… bem, nada saiu como planejado.
Segundo a PM, os militares tentaram abordar um indivíduo. Só que ele, em vez de cooperar, decidiu reagir. E não foi de brincadeira. Puxou uma arma de fogo e disparou contra os agentes. O que se seguiu foi um verdadeiro festival de balas – uma troca de tiros intensa que deixou moradores com o coração na mão.
O saldo? O homem, ainda não identificado, foi atingido. A sorte – se é que podemos chamar assim – é que ninguém mais se feriu. Os policiais, ilesos, prestaram os primeiros socorros no local mesmo, tentando estancar a hemorragia enquanto o resgate não chegava.
Corrida Contra o Tempo
O Samu apareceu rápido, mas a cena era tensa. O ferido, em estado considerado grave, foi embarcado às pressas na ambulância e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), um dos maiores prontos-socorros da cidade. Lá, a equipe médica assumiu o controle, lutando para reverter o quadro.
Enquanto isso, a área do tiroteio foi isolada. A Polícia Técnica chegou para fazer o trabalho de praxe: coletar evidências, catar cápsulas de bala no chão, tentar reconstruir a sequência exata dos fatos. Um silêncio pesado tomou conta do lugar, só quebrado pelo murmúrio assustado de quem viu tudo de perto.
E Agora, José?
A pergunta que fica é: o que levou a isso? A PM garante que a reação do suspeito foi imediata e agressiva. Mas, claro, as investigações mal começaram. Vão apurar direitinho se a conduta dos PMs foi correta, se houve excesso… o padrão.
Esse tipo de episódio, infelizmente, joga lenha na discussão sobre violência policial e segurança pública na Bahia. De um lado, os que defendem a ação enérgica da PM. De outro, os que questionam os métodos. No meio, a população, refém do medo e da incerteza.
O fato é que um homem está entre a vida e a morte. E a cidade, mais uma vez, se pergunta até quando.