
Não foi uma manhã qualquer em Camamu. O barulho de tiros ecoou pelas ruas, transformando o dia de quem passava por ali em um pesadelo. Segundo relatos, um confronto entre facções rivais — ou será que era a polícia? — deixou a cidade em estado de choque.
Por volta das 9h, o que parecia ser mais um dia comum virou caos. Testemunhas falam em pelo menos três feridos, mas ninguém sabe ao certo — afinal, quando a poeira baixa, os números sempre mudam. Um vendedor ambulante, que preferiu não se identificar (e quem pode culpá-lo?), disse que "foi como se o mundo fosse acabar". Dramático? Talvez. Mas quem nunca exagerou ao contar uma história?
O que se sabe até agora
A polícia — sempre ela — confirmou a ocorrência, mas os detalhes são tão confusos quanto tentar entender as regras do futebol sem nunca ter visto uma partida. Sabe-se que:
- Houve troca de tiros na região central
- Veículos foram apreendidos (seriam dos criminosos ou de inocentes no lugar errado na hora errada?)
- O comércio fechou as portas mais cedo — e não foi por causa do calor de 35°C
E enquanto isso, os moradores? Bem, esses continuam vivendo com o pé atrás, como quem anda em chão de vidro. "A gente já nem se assusta mais", comentou Dona Maria, 62 anos, enquanto fechava o portão de casa com três trancos — só por garantia.
E agora, José?
As autoridades prometem reforço no policiamento (de novo?), mas a população parece cansada de promessas que se desfazem como açúcar no café quente. Enquanto isso, a vida segue — se é que podemos chamar de vida viver com medo de bala perdida.
O que vai ser de Camamu? Difícil dizer. Por enquanto, o que resta é torcer para que o sossego volte — e dessa vez, para ficar.