
Era pra ser mais uma segunda-feira de trabalho rotineira para o repórter cinematográfico Douglas Brasil, da TV Brasil. Mas o que se seguiu foi tudo menos normal — foi assustador, violento e completamente inesperado.
Por volta das 10h30 da manhã, enquanto cobria uma daquelas operações policiais que viraram quase lugar-comum no Complexo do Alemão, a situação degringolou feio. Dois homens armados — desses que parecem saídos de um pesadelo — simplesmente invadiram o veículo onde ele estava e meteram o terror.
E não foi brincadeira não. Os bandidos aplicaram golpes na cabeça do profissional com alguma coisa dura, provavelmente uma arma. Imagina só: você tá lá, trabalhando, tentando mostrar o que acontece na realidade carioca, e do nada vira alvo dessa violência toda?
A fuga desesperada
O que me deixa realmente pasmo é que os criminosos ainda tentaram arrastar Douglas para fora do carro. Sério, que audácia! Mas ele, com aquela presença de espírito que só quem vive situações de perigo desenvolve, conseguiu se livrar e sair correndo como se não houvesse amanhã.
O detalhe mais revoltante? Os marginais fugiram no próprio carro da equipe — um Fiat Mobi branco, placa terminando em 1020. Roubaram também dois celulares e os equipamentos de trabalho. É o cúmulo do absurdo!
As consequências do trauma
Douglas foi parar no Hospital Municipal Salgado Filho, e pasmem: recebeu alta ainda no mesmo dia. Mas convenhamos — alta médica não significa que tá tudo bem. Leva tempo pra superar um trauma desses, tanto físico quanto psicológico.
A Polícia Civil já abriu inquérito para investigar o caso, que vai ser tratado como roubo de veículo e lesão corporal. Tomara que encontrem esses criminosos rápido, porque isso não pode ficar assim.
O que mais me impressiona nessa história toda é a coragem — ou seria teimosia? — dos jornalistas que continuam indo onde a notícia acontece, mesmo sabendo dos riscos enormes. E no Rio, então? Às vezes parece que virou terra sem lei.
Esse caso deveria servir de alerta para as autoridades. Se nem os profissionais da imprensa estão seguros para exercer seu trabalho, o que dizer dos moradores dessas comunidades? É pra fazer a gente pensar, né?