Uma noite que prometia ser de tranquilidade no Ipiranga, zona sul da capital paulista, terminou em tragédia. Por volta das 23h de sexta-feira, o silêncio do bairro foi quebrado por disparos. E não foram fogos de artifício.
Ali, na Rua Serra de Jairé, uma cena de horror se desenrolava. Um homem de 66 anos — não um homem qualquer, mas um professor universitário, dedicado a moldar mentes — caía ferido por projéteis de arma de fogo. A violência, essa praga que insiste em assombrar nossas cidades, mostrava mais uma vez sua face mais aleatória e brutal.
Testemunhas, ainda sob o choque, acionaram desesperadamente o Samu. Os socorristas chegaram rapidamente, mas… ah, a vida às vezes escapa por entre os dedos. Nada pôde ser feito. Ele foi declarado morto ainda no local. O que restou foi o corpo, a perplexidade e uma pergunta ecoando na escuridão: por quê?
A Polícia Militar apareceu, isolou a área, virou aquilo num cenário de investigação. Os peritos do Instituto de Criminalística fizeram seu trabalho meticuloso: mediram, fotografaram, coletaram indícios. Dois cartuchos de arma de fogo calibre .40 foram encontrados no asfalto. Pequenos objetos de metal que, no fim das contas, carregam o peso de uma existência inteira interrompida.
E agora? O caso foi registrado como homicídio doloso no 5º DP (Água Rasa). A Delegacia de Homicídios da Capital assumiu a investigação. Eles vão correr atrás de imagens de câmeras de segurança, bater de porta em porta, procurar por qualquer fio que possa desembaralhar esse novelo de horror.
O nome da vítima? A polídiabia ainda não liberou — e faz sentido, respeitando a família que agora deve estar num turbilhão de dor e incredulidade. Imagina só: uma vida dedicada aos livros, às salas de aula, ao conhecimento, apagada num piscar de olhos, num estalar de gatilho.
Esse tipo de notícia… ela mexe com a gente. Questiona nossa sensação de segurança, lembra a todos que a violência não escolhe endereço, profissão ou idade. É um lembrete amargo e triste de que, às vezes, o inesperado acontece na esquina de casa.
