Tremembé: Polícia prende suspeito por ataque violento a assentamento do MST
Prisão por ataque a MST em Tremembé

A coisa ficou feia em Tremembé, no interior paulista, e a polícia acabou de prender um cara de 27 anos supostamente metido até o pescoço no ataque a tiros contra um assentamento do MST que aconteceu na noite de quarta-feira. O clima? Tenso, pra dizer o mínimo.

Segundo as investigações — que ainda estão rolando, por sinal —, o sujeito teria participado ativamente da investida violenta contra as famílias acampadas. Armados e com uma coragem duvidosa, os criminosos chegaram atirando e botando geral pra correr. Um verdadeiro cenário de guerra, algo que ninguém esperava numa região normalmente tranquila.

A identidade do preso não foi divulgada — a polícia prefere manter a discrição pra não atrapalhar as buscas por outros possíveis envolvidos. Mas uma coisa é certa: ele não agiu sozinho. Tá claro que havia mais gente por trás dessa ação covarde.

Ninguém ficou ferido, mas o trauma ficou

Milagre ou sorte? O fato é que, mesmo com todos os tiros disparados, nenhum dos trabalhadores rurais se feriu. Mas isso não significa que saíram ilesos. O medo, a sensação de vulnerabilidade e a lembrança do tiroteio vão ficar marcados por muito tempo. Quem estava lá na hora do ataque ainda deve estar tremendo.

E não é de hoje que a região é palco de atritos relacionados a disputas por terra. Só que dessa vez, a situação escalou para um nível alarmante. De discussão e protesto para bala. Assustador.

Operação foi rápida e precisa

A Polícia Civil agiu com eficiência — diga-se de passagem. Em menos de 48 horas após o ocorrido, já tinham um suspeito identificado e atrás das grades. O mandado de prisão preventiva foi cumprido sem resistência, mas a investigação não para por aí.

Os investigadores tão fuçando tudo: imagens de câmeras, depoimentos, provas materiais… Tudo pra desvendar a rede por trás do ataque. Será que foi uma ação isolada? Ou tem mandante por trás disso? A pergunta que fica é: quem se beneficia com esse tipo de violência?

Uma coisa é clara: a polícia não vai baixar a bola. Até todos os responsáveis — sejam quem forem — serem responsabilizados.