
Uma cena de horror que ninguém esperava testemunhar numa simples tarde de quinta-feira. No restaurante do bairro São Pedro, em Juiz de Fora, o routine foi interrompido por gritos e sangue – muito sangue. A funcionária Jéssica Silva Nascimento, de 27 anos, foi surpreendida por uma agressão covarde vinda de onde menos se esperava: das mãos do próprio patrão.
Segundo relatos colhidos pela polícia – que soam mais como roteiro de filme de terror do que como realidade – o empresário Ronaldo Valério da Silva, de 46 anos, simplesmente perdeu a cabeça. Discussão? Nada que justifique. Motivo aparente? Zero. Ele sacou uma faca e desferiu múltiplas golpes contra a jovem, perante a incredulidade de quem estava no local.
Caótico e desumano
O que se seguiu foi puro caos. Enquanto Jéssica sangrava no chão, o agressor fugiu como um covarde – deixando para trás não apenas o empreendimento que construiu, mas qualquer resquício de humanidade. A sorte – se é que podemos chamar assim – é que o socorro cheg rápido. O SAMU foi acionado e a levou às pressas para o Hospital Regional Asa Norte.
Seu estado? Grave. Muito grave. Ela sofreu perfurações profundas e perdeu sangue suficiente para deixar qualquer médico em alerta máximo. Até agora, permanece internada na UTI, lutando pela vida enquanto seu agressor aproveita a liberdade que não merece.
Busca intensiva
A Polícia Militar não está medindo esforços. Desde quinta-feira, as ruas de Juiz de Fora e arredores estão sendo vasculhadas numa operação que mistura revolta com urgência. Todos querem respostas. Todos querem justiça.
Ronaldo é considerado armado e perigoso – afinal, quem ataca assim num acesso de fúria é capaz de qualquer coisa. A população foi alertada: não se aproximem, não confrontem. Liguem imediatamente para o 190 se avistarem alguém com suas características.
E o que dizem os conhecidos? Que ele era "normal". Que nunca demonstrara comportamento violento antes. Mas cá entre nós – será que realmente conhecemos as pessoas com quem convivemos?
O caso escancara uma realidade cruel: a violência pode vir de onde menos esperamos. E deixa uma pergunta no ar: até quando trabalhadores estarão vulneráveis à sanha de empregadores desequilibrados?
Enquanto isso, numa UTI qualquer, uma jovem batalha entre a vida e a morte. E sua família aguarda – por um milagre, por justiça, por respostas que talvez nunca cheguem.