
O silêncio da floresta foi quebrado por tiros na madrugada desta sexta-feira (9). Oito homens, todos garimpeiros, foram executados a sangue frio numa região de difícil acesso entre o Amapá e o Pará — aquela área onde o mapa parece ter sido desenhado por alguém com tremor nas mãos, cheia de curvas e disputas territoriais.
Segundo fontes da Polícia Civil, os corpos foram encontrados com marcas de tortura. "Não foi um confronto, foi uma execução mesmo", comentou um delegado que pediu para não ser identificado — o clima por lá tá tenso, como você já deve imaginar.
O que se sabe até agora
- Local: comunidade ribeirinha próxima ao rio Cupixi, na divisa dos dois estados
- Vítimas: homens entre 24 e 56 anos, todos com ligação com garimpos ilegais
- Arma: preliminarmente, calibres diferentes — o que sugere mais de um atirador
O curioso? Nenhum equipamento de garimpo foi roubado. Isso muda tudo. Quando acontecem crimes assim, geralmente é por disputa de área ou furtos de maquinário. Dessa vez, parece que queriam mandar um recado.
Moradores da região — esses sim, os verdadeiros especialistas no assunto — especulam sobre possíveis retaliações de facções criminosas que atuam no contrabando de ouro. "Tá tendo uma briga feia por essas bandas", contou um ribeirinho que só falou sob condição de anonimato.
As reações
O governador do Amapá já se pronunciou, prometendo "ações enérgicas" (aquela velha história). Enquanto isso, os familiares das vítimas estão sendo acompanhados pela Defensoria Pública — muitos sequer conseguem entender por que isso aconteceu.
No Pará, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que vai "apurar com rigor" o caso. Só que, entre nós, todo mundo sabe como essas investigações em áreas remotas costumam terminar: num arquivo empoeirado.
E você, o que acha? Será que esse crime vai ficar impune como tantos outros na região? A situação tá feia, e o pior é que ninguém parece ter uma solução na manga.