
Era pra ser mais uma noite comum no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus, mas o que se seguiu foi puro pesadelo. Por volta das 22h30 de domingo (31), a tranquilidade do lugar foi estilhaçada por rajadas de violência que ecoaram pela Rua 12 de Outubro.
Dois indivíduos — encapuzados e armados até os dentes — simplesmente invadiram a casa onde o jovem de 22 anos estava. Nem deu tempo de reagir. Testemunhas, ainda em choque, contam que os tiros foram secos, precisos, e muitos. Uma execução à queima-roupa, na frente da própria família.
O Aftermath do Caos
A Polícia Militar chegou rápido, mas já era tarde demais. O cenário era desolador: o corpo do rapaz jazia no chão, vitimado por múltiplos ferimentos à bala. Os assassinos? Sumiram no escuro, sem deixar rastro — a não ser o trauma e o medo que plantaram na comunidade.
"A gente ouviu os barulhos, mas pensou que fosse rojão, sabe como é... até a gente entender que era tiro, já tinha acabado tudo", relata uma vizinha que preferiu não se identificar. O medo de represálias é real, tangível.
Investigacao a Todo Vapor
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) assumiu o caso e já está nas ruas atrás de pistas. Eles trabalham com algumas hipóteses — retaliação? rixa pessoal? dívida? —, mas até agora, nada concreto. A verdade é que, num crime assim, brutal e ousado, as motivações costumam ser das mais sombrias.
Enquanto isso, a família chora — e a pergunta que não cala é: até quando? Manaus vive um momento tenso, e casos como esse só amplificam o sentimento de insegurança que ronda a população. A Zona Norte, especialmente, tem sido palco de episódios violentos com uma frequência assustadora.
O que restou foi o silêncio pesado na Rua 12 de Outubro. E a certeza de que, enquanto justiceiros agem à revelia da lei, ninguém está realmente seguro — nem dentro de casa.