
Era pra ser mais uma noite comum em Bom Sucesso, no sul de Minas, mas o silêncio foi quebrado por disparos. Um jovem — ainda não identificado oficialmente — teve a vida interrompida de forma brutal. O corpo foi encontrado na rua, e os primeiros relatos apontam para múltiplos tiros. Algo que, convenhamos, não deveria acontecer num lugar onde todo mundo se cumprimenta na padaria.
A polícia chegou rápido, mas o autor (ou autores) do crime já tinha sumido feito fumaça. Os agentes isolaram a área com aquela fita amarela que a gente só vê em filme — e que ninguém quer ver de perto. Testemunhas ficaram em choque, falando em voz baixa, como se o assassino ainda pudesse ouvir. "Foi tudo muito rápido", disse um morador, que preferiu não se identificar. E não é pra menos.
O que se sabe até agora?
Pouco. Muito pouco. A Delegacia Regional está com a língua presa — ou melhor, com a investigação em sigilo. Sabem apenas que a vítima era um rapaz jovem, e que o crime teve todas as caraterísticas de uma execução. Alguém queria ele morto, e fez questão de garantir.
Enquanto isso, o povo da cidade fica se perguntando: será que foi briga de tráfico? Acerto de contas? Ou algo ainda pior? Bom Sucesso não é exatamente um cenário de guerra, mas ultimamente a violência tem batido à porta como um vizinho incômodo.
E agora?
O caso vai pra mesa do delegado, que promete (sempre prometem) agilidade nas investigações. Enquanto isso, a família da vítima — que nem sabe direito o que aconteceu — chora em algum canto da cidade. E a gente fica aqui, torcendo pra que justiça seja feita, mas sabendo como essas histórias costumam acabar.
Uma coisa é certa: a noite em Bom Sucesso nunca mais vai ser a mesma.