Imagine só: você está malhando, fones no ouvido, focado no treino, e de repente... um estrondo. Foi mais ou menos assim que a tarde desta segunda-feira (1º) virou um pesadelo em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas. Um jovem de 22 anos, com a vida toda pela frente, foi cruelmente assassinado a tiros — dentro de uma academia.
O clima, que deveria ser de superação e bem-estar, transformou-se em caos. Segundo testemunhas, tudo aconteceu por volta das 15h. O atirador, um homem não identificado — mas que já é bastante conhecido das investigações —, entrou no local como se fosse mais um aluno. Só que não estava ali para exercitar o corpo.
“Ele simplesmente puxou a arma e atirou”
Não deu tempo de reação. Nada de discussão, nem briga. O criminoso se aproximou da vítima, que malhava distraído, e efetuou vários disparos. A cena foi de puro horror. Alguns alunos correram para fora em desespero; outros, paralisados, nem acreditaram no que viram.
— Parecia cena de filme, cara — contou uma testemunha, que preferiu não se identificar. — Ninguém espera por uma coisa dessas. A academia é um lugar onde a gente vai para relaxar, não para passar por um trauma desses.
O suspeito? Bom, segundo a polícia, não era um desconhecido. As primeiras pistas apontam que ele já trabalhou com a vítima. Sim, um ex-colega. Motivo? Ainda é cedo para afirmar, mas a Delegacia de Homicídios já corre atrás de imagens de câmeras de segurança e de mais depoimentos.
E depois do crime? O cara fugiu.
Ele deixou a cena rapidamente, deixando para trás o caos, a dor e uma pergunta no ar: o que leva uma pessoa a cometer um acto tão brutal em um local cheio de inocentes?
O Samu foi acionado, mas infelizmente não havia mais o que fazer. O jovem morreu no local. Seu nome? Ainda não foi divulgado — a família pede privacidade neste momento de luto inexplicável.
E a academia? Fechada. Cordão de isolamento, policiais... aquele espaço de saúde e energia positiva agora é cena de crime.
A pergunta que fica é: até quando locais comuns — como academias, shoppings, escolas — se tornarão palco de violência? Divinópolis, uma cidade geralmente tranquila, hoje chora. E exige respostas.
A investigação corre em sigilo. Mas uma coisa é certa: a polícia está na pista do suspeito. E a comunidade espera, ansiosa, por justiça.
