Tragédia em Divinópolis: Instrutor de Academia é Vítima de Homicídio a Tiros
Instrutor de academia assassinado a tiros em Divinópolis

A notícia correu como um rastilho de pólvora pela pacata Divinópolis, deixando um rastro de incredulidade e horror. João Vitor Silva Santos, um jovem de 26 anos cheio de vida e conhecido por seu sorriso fácil nas academias da cidade, não voltou para casa na noite de quarta-feira (3).

Por volta das 22h30, no bairro Niterói, o silêncio da noite foi rasgado por estampidos secos. Não foram fogos de artifício. Quem estava por perto soube na hora – era coisa grave. João Vitor foi atingido por múltiplos disparos, num ataque que tudo indica ter sido premeditado, uma execução pura e simples.

A cena era de caos. A equipe do Samu chegou rápido, tentou reanimá-lo, mas os ferimentos eram gravíssimos. Ele foi levado às pressas para o pronto-socorro do Hospital São João de Deus. Uma corrida contra o tempo que, infelizmente, foi perdida. Os médicos lutaram, mas não houve jeito. Ele não resistiu.

Não foi assalto, foi acerto de contas

Eis o detalhe que deixa tudo mais sombrio. Segundo as primeiras informações apuradas pela Polícia Militar, nada foi roubado. A carteira, o celular, pertences pessoais… tudo ficou com a vítima. Este não é o modus operandi de um assalto, concordam? Tem cheiro de acerto de contas, uma vingança que terminou em tragédia.

O que será que levou a isso? João Vitor era um instrutor querido, um profissional que dedicava seu dia a ajudar os outros a alcançarem seus objetivos físicos. Quem faria isso com ele? As perguntas ecoam pela cidade, enquanto a polícia busca pistas nas câmeras de segurança da região e ouve testemunhas.

Um futuro interrompido

João Vitor não era um número. Era um filho, provavelmente um amigo, um profissional que construía sua vida. Ter a vida ceifada assim, de forma tão violenta e abrupta, é uma brutalidade que fere não apenas uma família, mas toda uma comunidade. As academias onde trabalhava certamente estarão de luto, os alunos sem entender como algo assim pôde acontecer.

Divinópolis, uma das principais cidades do Centro-Oeste mineiro, acordou hoje mais triste e mais assustada. Esse tipo de violência extrema nos lembra, de forma cruel, que a sensação de segurança pode ser ilusória. A PM garante que as investigações correm a todo vapor para prender os responsáveis por este acto covarde. Mas a pergunta que fica, angustiante, é: será o suficiente?

Enquanto a justiça não é feita, resta à família e aos amigos de João Vitor tentarem lidar com um vazio que nada preenche. Uma vida promissora transformada em estatística de violência. Uma história que terminou numa rua escura, com o som de tiros que ecoarão para sempre na memória de quem ficou.