
Era pra ser uma quarta-feira comum no Subúrbio Ferroviário de Salvador, mas o que aconteceu por volta das 19h30 desta semana deixou uma marca permanente na comunidade. Uma jovem de 22 anos, cheia de sonhos e seguidores nas redes sociais, teve a vida interrompida brutalmente – e eu não consigo parar de pensar no que levou a isso.
Testemunhas contam que dois homens chegaram armados, sem qualquer cerimônia, e efetuaram vários disparos contra a influenciadora. O barulho dos tiros ecoou pela Rua Professor Presciliano Silva, no bairro de Plataforma, e ainda deve estar ecoando na mente de quem ouviu.
Detalhes cruéis: os criminosos fugiram a pé, desaparecendo na escuridão como fantasmas. Ninguém foi preso até agora, e o Departamento de Homicídios está com as mãos cheias tentando desvendar esse caso.
Quem era ela?
Mais do que números em redes sociais, era uma filha, uma pessoa real. A família – arrasada, como é óbvio – pediu privacidade enquanto tenta processar o luto inexplicável. Imagino o desespero dos parentes, recebendo essa notícia devastadora.
E sabe o que é mais revoltante? Isso aconteceu bem na frente de casa, local que deveria ser sinônimo de segurança. A perícia técnica esteve no local coletando evidências, mas até agora… silêncio.
O que isso reflete?
Salvador vive dias tensos. Só neste ano, a capital baiana registrou quase 400 homicídios. Quatrocentos! É número ou é pesadelo? E cada um desses números tem nome, história e família.
Enquanto a Polícia Civil não avança nas investigações, a pergunta que fica é: até quando? Até quando vidas serão interrompidas com tanta violência? Às vezes me peço se a gente não está normalizando o inaceitável.
Se você tem informações, não fique calado. Ligue para o Disque-Denúncia: (71) 3235-0000. Quem sabe, sua voz possa fazer a diferença.