Não foi um dia qualquer no interior da Bahia. Naquela tarde, o silêncio da zona rural foi quebrado por rajadas de tiros — mais de dez, para ser exato. Quando a poeira baixou, um homem jazia no chão, vítima de uma execução que parece saída de um filme de faroeste. Só que essa história, infelizmente, era real.
Segundo informações apuradas — e aqui a gente tem que dizer que os detalhes ainda são escassos —, o crime aconteceu numa região afastada, daquelas onde o asfalto mal chega e o sinal de celular é capricho. A vítima, cuja identidade ainda não foi divulgada (afinal, a família merece um pouco de respeito antes de virar notícia), foi surpreendida por algozes que não deixaram margem para dúvidas: queriam mesmo acabar com aquela vida.
O que se sabe até agora?
Pouco, mas não nada. A polícia — que está com aquela cara de quem tem muito trabalho pela frente — confirmou que o homem foi atingido múltiplas vezes. Dez tiros? Doze? Quinze? Números assim, em pleno século XXI, parecem coisa de guerra, não é mesmo? Mas aconteceu aqui, no nosso quintal.
Alguns moradores da região, aqueles que ainda conseguem falar sobre o assunto sem tremer, contam que ouviram os disparos. "Parecia rojão", disse um, tentando disfarçar o medo com comparações banais. Outros preferiram não comentar — e quem pode culpá-los?
E agora?
A delegacia mais próxima já abriu inquérito, como manda o figurino. Investigadores devem bater de porta em porta (quando houver portas), colher depoimentos e — quem sabe? — encontrar pistas. Mas numa região tão isolada, sem câmeras, sem testemunhas dispostas a falar... a coisa não vai ser fácil.
Enquanto isso, o clima por lá é de tensão. Quem matou? Por quê? Será que pode acontecer de novo? Perguntas que ecoam na cabeça de cada morador enquanto eles trancam as portas mais cedo e olham com desconfiança para qualquer carro desconhecido que passa na estrada de terra.
Uma coisa é certa: a violência, essa velha conhecida dos brasileiros, mostrou mais uma vez que não respeita fronteiras — nem mesmo as que separam a cidade grande do interior pacato.
