Não foi um fim de tarde qualquer na orla de Porto Nacional. O que deveria ser um cenário de tranquilidade — com o rio Tocantins refletindo o sol poente — virou palco de um crime brutal. Por volta das 18h30 desta sexta-feira (8), um homem ainda não identificado foi executado a tiros. E não, não foi um acidente. Foi friamente calculado.
Testemunhas contam que ouviram pelo menos cinco disparos. "Parecia rojão, mas aí a gente viu o pessoal correndo", disse um ambulante que preferiu não se identificar. A cena? Caótica. Turistas em pânico, moradores perplexos. Até criança chorando no colo da mãe.
A polícia corre contra o tempo
Os PMs chegaram rápido, mas o autor (ou autores) do crime já tinha evaporado na poeira da cidade. A perícia trabalhou no local até altas horas, recolhendo cápsulas de bala e marcando as posições com aqueles sinistros números amarelos. "É um caso que exige investigação minuciosa", resmungou um delegado enquanto anotava detalhes.
O que sabemos até agora:
- A vítima tinha entre 30 e 35 anos
- Recebeu tiros na cabeça e no peito (sim, queriam ter certeza)
- Não portava documentos — será que sabiam disso?
Ah, e detalhe: ninguém viu placa de carro fugindo, nem ouviu moto acelerando. Fantasmas armados, como dizem por aí.
O que dizem os boatos
Na boca do povo, já rolam teorias. Alguns falam em acerto de contas — "tava marcado pra morrer". Outros suspiram: "mais um na estatística da violência que não para". Enquanto isso, o comércio local fechou mais cedo, com medo de represálias. Até quando?
O corpo foi levado para o IML de Palmas. Família? Ninguém apareceu ainda. Será que vão aparecer? Nesses casos, o silêncio às vezes fala mais que gritos.
Porto Nacional, que ontem era notícia pelo festival de praia, hoje vira manchete por sangue no asfalto. Ironia ou fatalidade? Você decide.
