
A noite de quarta-feira, 25 de setembro, deveria ser como qualquer outra no tranquilo bairro Dona Gregória, em Montes Claros. Mas o silêncio foi quebrado por gritos — e depois, pelo estampido seco de tiros. Tudo aconteceu por volta das 22h, transformando um simples desentendimento numa cena de horror.
Segundo as primeiras informações que circulavam entre os moradores — aqueles que ouviram tudo, mas preferiram não se envolver —, a briga começou por motivos ainda não totalmente esclarecidos. Discussões, sabe como é? Às vezes, uma palavra mais dura é o suficiente para acender um pavio curto. Só que dessa vez, o resultado foi fatal.
Pouco depois da discussão, o agressor, em fúria cega, sacou de uma arma de fogo. E atirou. Não foi um disparo só. Foram vários. O alvo, um homem cuja identidade ainda aguarda reconhecimento oficial, não teve a menor chance. Caiu no chão, ferido de morte.
A Polícia Militar chegou rápido, chamada por vizinhos assustados. Encontrou a vítima já sem vida. O cenário era desolador: um corpo caído, a quietude pesada do crime recém-cometido. Os agentes isolaram a área com fita amarela, enquanto a perícia técnica fazia seu trabalho meticuloso, coletando cada prova, cada cápsula de bala que pudesse contar uma parte da história.
Até o momento, o autor do crime conseguiu fugir. Sumiu na escuridão. A PM, claro, já iniciou as investigações para tentar descobrir quem foi e o que realmente levou a essa explosão de violência. Eles buscam pistas, imagens de câmeras de segurança — qualquer coisa que possa levar a uma prisão.
É mais um daqueles casos que deixam a gente pensando. Como uma discussão banal, daquelas que todo mundo já teve, pode terminar em tragédia? A violência, meu Deus, parece estar sempre à espreita, pronta para surgir nos lugares mais comuns. O bairro Dona Gregória, normalmente pacato, acordou nesta quinta-feira com a marca de um homicídio.
O corpo foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Montes Claros. Lá, os peritos vão fazer a necropsia e tentar fechar o quebra-cabeça dos ferimentos. Enquanto isso, a delegacia responsável assume o caso. E a comunidade fica na expectativa — e no medo — esperando que a justiça seja feita.