
Era pra ser mais uma segunda-feira comum em Arapiraca, mas o que aconteceu numa oficina mecânica da Rua Pedro Correia da Silva, no bairro do Cavaco, vai deixar marcas profundas na comunidade. Por volta das 15h30, o routine pacífico do lugar foi quebrado por disparos — e não foram poucos.
Testemunhas ainda tentam processar o que viram. Um homem, dentro da oficina, foi alvo de uma execução brutal. Os tiros ecoaram pela região e, quando a poeira baixou, ele estava morto. A cena? Dantesca. O local foi rapidamente isolado, mas o estrago já estava feito.
A Polícia Militar apareceu rápido, mas os responsáveis — como quase sempre acontece nesses casos — haviam evaporado. Sumiram sem deixar rastro. Ninguém foi preso, e até agora não há motivos claros para o crime. Seria rixa pessoal? Acerto de contas? A gente só especula, porque informação de verdade tá escassa.
Medo e revolta na comunidade
Moradores da região não disfarçam o nervosismo. Um crime desse nível, à luz do dia, dentro de um estabelecimento comercial, mexe com todo mundo. "A gente já vive com medo, mas quando uma coisa dessas acontece tão perto, a sensação é de que ninguém tá seguro", comentou uma vizinha, que preferiu não se identificar — e quem pode culpá-la?
O Departamento de Homicídios já assumiu a investigação. Eles vão apurar tudo: as câmeras de segurança da região, possíveis testemunhas, histórico da vítima... Mas sabe como é — essas coisas podem demorar, e nem sempre a justiça chega.
Números que assustam
Esse não é, infelizmente, um caso isolado em Alagoas. O estado ainda figura entre aqueles com altos índices de violência letal, e crimes como esse reforçam uma estatística triste e persistente. A pergunta que fica — quando é que a coisa muda? Quando a população vai poder respirar aliviada?
Enquanto isso, a cidade de Arapiraca chora mais uma morte violenta. E a pergunta que não quer calar: quem será o próximo?