Tragédia em Sobral: Governador do Ceará classifica como 'gravíssimo e intolerável' morte de estudantes em escola
Estudantes mortos a tiros em escola de Sobral

A notícia chegou como um soco no estômago para todo o Ceará. Nesta quarta-feira, 25, o silêncio dentro de uma escola em Sobral foi quebrado por disparos. E o que era para ser um lugar de aprendizado e futuro se transformou, num piscar de olhos, num cenário de puro horror.

Dois jovens estudantes – é difícil até escrever isso – foram mortos a tiros dentro da instituição de ensino. A informação, ainda escassa nos detalhes mais cruéis, já era suficiente para deixar uma cidade inteira de luto. E não só ela.

"Isso é gravíssimo e intolerável"

Foi assim, com a voz pesada de quem recebe uma notícia dessas, que o governador Mauro Filho (PDT) se manifestou. Você consegue sentir a raiva e a frustração na fala dele. "É algo que não podemos, em hipótese alguma, aceitar como normal", disparou, prometendo que o estado vai usar todos os recursos – e são muitos – para chegar aos responsáveis.

Mas a pergunta que fica, e que todo mundo está fazendo, é: como algo assim ainda acontece? Num lugar que deveria ser um porto seguro?

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) já acionou todo o protocolo. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) foram para o local fazer a perícia técnica, tentando juntar cada fragmento de prova. A Delegacia de Homicídios de Sobral assumiu as investigações, que mal começaram e já são tratadas como prioridade máxima.

O que se sabe até agora

  • O crime: Os estudantes foram atingidos por disparos de arma de fogo dentro da escola.
  • A reação: O governador classificou o caso como "gravíssimo" e "intolerável", garantindo apuração total.
  • As investigações: A Polícia Civil, através da DH de Sobral, trabalha para esclarecer motivações e autoria.
  • O apoio: A SSPDS está prestando todo o suporte necessário às famílias das vítimas, nesse momento de dor indescritível.

O fato é que a comunidade escolar de Sobral acordou para um pesadelo. E o sentimento, pra ser sincero, é de uma mistura de luto com uma certa incredulidade. A gente lê sobre coisas assim em outros lugares, mas quando é na sua porta, a ferida é muito mais profunda.

O governador foi enfático ao dizer que o estado não vai medir esforços. Resta saber, agora, quanto tempo vai levar até que as respostas apareçam – e, mais importante, que medidas concretas serão tomadas para que uma tragédia dessas não se repita. Porque chega, né? Já passou da hora de as escolas serem, de fato, territórios de paz.