
O silêncio na periferia de Planaltina esconde um grito de dor que ainda ecoa. Um homem, cujo nome a justiça já gravou na lista dos condenados, continua a desafiar o sistema — livre, leve e solto, enquanto uma família inteira espera por um fecho que nunca chega.
Faz tempo? Nem tanto. Em 2023, a cena foi digna de filme de terror: um jovem de 22 anos, cheio de sonhos pela metade, espancado até a morte numa rua qualquer. O motivo? Briga besta, daquelas que começam com olhar torto e terminam em tragédia anunciada.
O dia em que a violência virou dona da rua
Testemunhas contam — com vozes que ainda tremem — que o agressor usou até pedaço de madeira. "Foi coisa de louco", disse um vizinho que pediu pra não aparecer. O laudo do IML mostrou fraturas múltiplas, hemorragia interna, o retrato de um ódio que não poupou golpes.
E o pior? O cara já tinha passagem por agressão. "Sempre arrumava confusão", lembra o dono do bar da esquina, que agora tranca a porta mais cedo.
Justiça que tarda... e some
O juiz não teve dúvidas: 15 anos de cana. Só que alguém avisou o réu? Porque quando foram buscar ele pra começar a pagar, o sujeito já tinha virado fumaça. "Sumiu como água no asfalto quente", resmungou um PM que pediu anonimato.
- Condenação: 15 anos por homicídio qualificado
- Tempo foragido: quase 2 anos
- Recompensa: R$ 5 mil pra quem der pista
A delegacia insiste que "tá tudo sob controle", mas a mãe da vítima — aquela senhora de olhos fundos que você vê nas reportagens — diz que dorme com o retrato do filho no peito. "Cadê a justiça que eu pago com meus impostos?", ela pergunta, sem esperar resposta.
Enquanto isso, em algum lugar do DF... Será que ele mudou de cara? Cortou o cabelo? Ou tá por aí, sorrindo pra selfie como se nada tivesse acontecido? A polícia promete que não vai parar — mas convenhamos, depois de tanto tempo, até o rastro de sangue esfriou.