
Não bastasse o dia comum, o bairro de Irajá, na Zona Norte do Rio, foi palco de uma cena que parece saída de um filme de terror. Por volta das 18h desta quinta-feira (18), dois indivíduos — que, diga-se de passagem, agiam como se estivessem em um faroeste — dispararam contra um casal sem dó nem piedade.
O homem, que não teve a identidade revelada (e convenhamos, que diferença faria agora?), não resistiu aos ferimentos. Já a mulher, baleada de forma covarde, foi levada às pressas para um hospital da região. Segundo testemunhas — aquelas pessoas que sempre aparecem nesses casos com histórias meio confusas —, os criminosos fugiram como ratos, deixando pra trás apenas o caos.
O que se sabe até agora?
Pouco. Ou quase nada. A polícia, como de costume, está investigando — e você sabe como essas coisas podem demorar, né? Mas algumas coisinhas vazaram:
- Os tiros foram dados à queima-roupa — desses que não deixam chance pra reza
- Ninguém sabe ao certo o motivo (mas quando se sabe, mesmo?)
- A área foi isolada, claro, mas já tava todo mundo filmando com o celular antes da viatura chegar
E enquanto isso, a vida segue. Ou não segue, no caso do pobre coitado que perdeu a vida nessa história triste. A mulher, entre a vida e a morte, luta agora contra balas que não escolheram encontrar.
E o bairro? Como fica?
Irajá, que já não era nenhum conto de fadas, agora tem mais um capítulo sangrento na sua história. Moradores — esses eternos esquecidos — reclamam da violência que parece um fantasma que não vai embora. "Todo dia é isso", diz uma senhora que preferiu não se identificar (e quem pode culpá-la?).
Enquanto isso, nas redes sociais, todo mundo vira especialista em segurança pública. Uns culpam isso, outros aquilo. E no meio do debate virtual, duas vidas reais foram alteradas pra sempre — uma terminada, outra pendurada por um fio.