Advogado é preso após atirar em funcionário de shopping em Ribeirão Preto — veja detalhes
Advogado preso por atirar em funcionário de shopping em Ribeirão Preto

Um advogado foi preso nesta quarta-feira (17) após atirar em um funcionário de um shopping center em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. O caso ocorreu no final da tarde e rapidamente viralizou nas redes sociais, gerando comoção e revolta entre os moradores da cidade.

Segundo testemunhas, o advogado, identificado como [nome omitido por questões legais], teria discutido com a vítima antes de sacar uma arma e efetuar os disparos. O funcionário foi atingido e encaminhado ao hospital, onde passa por procedimentos médicos. Não há informações sobre o seu estado de saúde.

Motivação do crime ainda é investigada

As autoridades policiais estão apurando as circunstâncias que levaram ao crime. Inicialmente, a hipótese mais forte é que o advogado tenha agido por motivos passionais, mas nada foi confirmado oficialmente.

O suspeito foi detido no local pela segurança do shopping e, posteriormente, encaminhado à delegacia. Ele deve responder por tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo.

Reação do shopping e da população

A administração do shopping emitiu uma nota lamentando o ocorrido e afirmando que está prestando todo o suporte necessário à vítima e seus familiares. O estabelecimento também reforçou que segue todos os protocolos de segurança exigidos por lei.

Nas redes sociais, muitos usuários expressaram indignação com o caso, questionando a facilidade com que criminosos têm acesso a armas de fogo no país. Outros destacaram a importância de medidas mais rígidas para coibir a violência em locais públicos.

O que diz a lei?

De acordo com o Código Penal Brasileiro, tentativa de homicídio pode render uma pena de até 20 anos de prisão, dependendo das circunstâncias. Já o porte ilegal de arma é crime previsto no Estatuto do Desarmamento, com penas que variam de 2 a 4 anos de detenção.

O advogado preso deve passar por audiência de custódia nas próximas horas, quando a Justiça decidirá se ele permanecerá preso ou será liberado mediante pagamento de fiança.