As câmeras de segurança captaram uma cena que vai ficar marcada na memória de São Vicente Ferrer. Na tarde de ontem, um adolescente — cuja identidade ainda não foi divulgada — correu em direção a um professor e desferiu golpes de faca, num ato de violência inexplicável.
O educador, que dava aulas na região, não teve chance. Mesmo com o socorro rápido — que pra falar a verdade, chegou rápido demais pra quem estava ali, mas tarde demais pra ele — não resistiu aos ferimentos. Morreu ali mesmo, no local do crime.
O que se sabe até agora
Segundo testemunhas (e o vídeo não deixa mentir), tudo aconteceu rápido demais. Uma discussão? Talvez. Motivação? Ninguém sabe ao certo — a polícia ainda está colhendo os cacos dessa história.
- O adolescente foi apreendido quase que imediatamente
- A arma do crime, uma faca comum, foi encontrada no local
- O corpo da vítima foi encaminhado ao IML de Caruaru
E agora? Bom, agora é aquela velha história: investigação, inquérito, talvez um processo que vai se arrastar... Enquanto isso, a escola virou um vespeiro. Os alunos — coitados — em choque. Os professores? Nem se fala. Quem vai querer dar aula depois de uma coisa dessas?
Repercussão e números que assustam
Sabe aquela sensação de "aqui nunca vai acontecer"? Pois é. São Vicente Ferrer, com seus pouco mais de 17 mil habitantes, entrou pra estatística triste de violência escolar que não para de crescer no Brasil.
Só pra ter ideia, nos últimos 5 anos:
- Casos de agressão a professores subiram 28%
- 63% dos educadores já relataram medo de violência
- E o pior? 1 em cada 4 ataques vem de menores
E aí? Quando é que a gente vai acordar pra isso? Porque escola devia ser lugar de livros, não de sangue. Mas parece que ninguém tá muito interessado em resolver — até que bate na nossa porta, como aconteceu agora.
