
Numa tarde que começou como qualquer outra em Iracemápolis, no interior de São Paulo, o clima pacífico da cidade foi quebrado por uma cena digna de filme de terror. Um adolescente de 17 anos — cujo nome não foi divulgado por ser menor — decidiu que aquela seria a hora de protagonizar um episódio que deixaria a região em choque.
Armado com um podão (sim, aquela ferramenta que deveria ser usada para cortar mato, não pessoas), o jovem partiu para cima de um casal desprevenido. O ataque foi tão brutal que a vítima — um homem de 42 anos — ficou com ferimentos graves e precisou ser levado às pressas para o hospital. A mulher, por sorte, escapou ilesa, mas o susto? Esse vai durar.
Como tudo aconteceu
Segundo testemunhas — que ainda estavam tentando processar o que viram —, o adolescente chegou como um furacão, sem aviso prévio. Nada de discussão, nada de bate-boca. Direto ao ponto: golpes de podão. O que teria motivado tamanha fúria? A polícia ainda está tentando descobrir, mas já adiantou que o jovem não tinha antecedentes criminais.
"Foi algo totalmente inesperado", contou um vizinho, ainda abalado. "Um minuto tudo normal, no outro... aquela cena de horror."
Reação rápida evitou tragédia maior
Quando a situação ficou crítica, alguém teve a presença de espírito de acionar a Polícia Militar. Os PMs chegaram rápido — coisa rara em algumas partes do Brasil, mas que em Iracemápolis ainda funciona. O adolescente foi detido na hora, sem chance de fazer mais estragos.
O que choca — além da violência gratuita — é a frieza. "Ele não parecia arrependido", comentou um dos policiais envolvidos no caso, sob condição de anonimato. "Como se não tivesse dimensão do que fez."
E agora?
O adolescente foi levado para a delegacia, onde deve responder por tentativa de homicídio. Como é menor de idade, provavelmente será encaminhado para uma unidade da Fundação CASA. Já a vítima segue hospitalizada — os médicos disseram que o ferimento foi sério, mas que ele está estável.
Enquanto isso, em Iracemápolis, o que fica é o susto e a pergunta: como um jovem chega a esse ponto? Alguém viu os sinais antes? Ou foi mesmo um raio em céu azul? A polícia promete investigar a fundo — a população espera respostas.