
Há exatos 25 anos, o Brasil parava para acompanhar um dos episódios mais dramáticos da história recente: o sequestro do ônibus 174 no Rio de Janeiro. O caso, que durou mais de quatro horas e foi televisionado ao vivo, deixou marcas profundas na sociedade e no jornalismo.
O dia que o Brasil parou
Em 12 de junho de 2000, Sandro do Nascimento, um jovem de 21 anos, invadiu um ônibus da linha 174 na Zona Sul do Rio. Armado, ele manteve reféns passageiros enquanto negociava com a polícia. A cena foi transmitida ao vivo por várias emissoras, capturando a atenção de milhões de brasileiros.
Os bastidores da cobertura
Profissionais que estiveram no local relembram os desafios de narrar um evento tão tenso em tempo real. "Foi um marco para o jornalismo policial", afirma um repórter que cobriu o caso. "Aprendemos lições importantes sobre ética e impacto emocional".
Legados e reflexões
O episódio levantou debates cruciais sobre:
- Segurança pública nas grandes cidades
- Condições do sistema prisional
- Papel da mídia em situações de crise
- Exclusão social e violência urbana
Documentários e livros posteriores ajudaram a preservar a memória deste dia que mudou a forma como o Brasil enxerga a violência urbana.