
Eis que a cena se repete: mais um capítulo da novela que mistura política, fugas e redes sociais. Carla Zambelli, aquela deputada federal que está com um pé na Itália e outro na lista de procurados, resolveu dar as caras — virtualmente, claro.
Dessa vez, a parlamentar — que já virou meme sem querer — usou uma conta alternativa para soltar um vídeo cheio de críticas ao STF. Parece que as suspensões nas suas redes oficiais não a impediram de continuar no radar.
O vídeo que virou alvoroço
O conteúdo, gravado num tom que oscila entre o indignado e o dramático, circulou como rastilho de pólvora em grupos de WhatsApp antes de vazar para o grande público. Zambelli não economizou nas palavras — e nos adjetivos — ao falar sobre os ministros do Supremo.
"É impressionante como certas pessoas se acham acima da lei", disparou ela, com aquela cara de quem acabou de tomar um cafezinho amargo. O vídeo, de pouco mais de 3 minutos, parece ter sido gravado às pressas, num ambiente mal iluminado que mais parecia um esconderijo de filme B.
Jogo de gato e rato digital
O que chama atenção é a estratégia: depois de ter suas contas principais bloqueadas várias vezes, a deputada recorreu a um perfil secundário — desses que a gente cria pra seguir o ex no Instagram. Só que, em vez de fotos de viagem, postou acusações graves contra o Judiciário.
Especialistas em direito digital já estão coçando a cabeça. "Isso pode configurar descumprimento de decisão judicial", comentou um advogado que preferiu não se identificar. Mas, entre nós, quem nunca postou algo escondido, não é mesmo?
O que diz a Justiça italiana
Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, as autoridades italianas continuam procurando Zambelli por supostas irregularidades em um caso que envolve até tráfico de influência. A deputada, que nega tudo, parece ter virado especialista em sumiços estratégicos.
O curioso é que, mesmo com esse histórico, ela continua falando como se fosse a defensora da moralidade pública. "A hipocrisia chega a ser criativa", ironizou um analista político em suas redes sociais.
O caso todo tem cheiro de crise institucional com pitadas de reality show. E o público, dividido entre torcer e vaiar, acompanha cada capítulo como quem vê novela das nove — só que com direito a processos judiciais e extradição.