Vereadores viram lutadores: Briga generalizada no plenário do Amapá é investigada pelo MP
Vereadores viram lutadores em briga no plenário do Amapá

Imagine a cena: o que era pra ser mais uma sessão ordinária na Câmara Municipal de Macapá simplesmente desandou para uma arena de MMA. Sério mesmo. Do debate de ideias para os sopapos foi um pulo, e o Ministério Público do Amapá resolveu botar a colher no assunto, abrindo um inquérito pra tentar entender essa bagunça generalizada.

Parece roteiro de filme nonsense, mas foi pura realidade. Os edis – aqueles mesmos eleitos para representar o povo – partiram para a agressão física dentro do próprio plenário. Alguém aí ainda duvida que a política brasileira vive seus momentos mais surrealistas?

O que diabos aconteceu no plenário?

A confusão, segundo testemunhas, não foi coisa de cinco minutos. Começou com uns bate-bocas mais acalorados, daqueles que a gente até espera em casa legislativa. A temperatura foi subindo, subindo, até ferver de vez. E olha, quando político perde a linha, parece que esquece até o próprio cargo.

Não foi uma simples troca de farpas. Virou uma troca de socos, empurrões e quem sabe até uns golpes baixos. O ambiente, que deveria ser de respeito, transformou-se num ringue improvisado, deixando todo mundo boquiaberto. Que exemplo, hein?

E agora, José? O MP entra em campo

Diante do espetáculo deprimente, o Ministério Público Estadual não ficou de braços cruzados. Meteu o bedelho e determinou a abertura de um inquérito civil público. A ideia é apurar todos os detalhes dessa briga generalizada e, claro, verificar se houve violação do decoro parlamentar – pra não dizer um total desserviço à população.

O procedimento investigativo vai catar depoimentos, vídeos (porque é claro que alguém filmou!) e qualquer prova que jogue luz sobre essa trapalhada toda. A pergunta que fica é: será que os envolvidos vão encarar as consequências?

Pois é. Enquanto isso, o cidadão comum fica se perguntando onde foi parar a seriedade na política. Em vez de discutir projetos, saúde e educação, o que vemos é esse circo de horrores. Uma pena.

O caso serve como um alerta, um daqueles bem amargos. A sociedade espera maturidade dos seus representantes, e não cenas lamentáveis que mais parecem saídas de um reality show de baixo nível. Tomara que isso pelo menos sirva de lição.