
Era para ser mais um dia comum na Câmara Municipal de Toledo, no oeste do Paraná. Mas o que aconteceu nesta quarta-feira (6) deixou até os políticos mais experientes de queixo caído. Dois vereadores foram afastados a toque de caixa depois que veio à tona uma denúncia pesada: eles estariam cobrando "uma ajudinha" de uma empresa em troca da aprovação de um projeto de lei.
O caso — que já está sendo chamado de "o escândalo do toma lá dá cá" — começou a virar notícia depois que empresários da região resolveram botar a boca no trombone. Segundo as acusações, os edis pediram um "incentivo financeiro" (leia-se: propina) para aprovar um projeto que beneficiava o setor privado.
Como a bomba estourou
Detalhe que faz a situação ficar ainda mais constrangedora: os vereadores nem disfarçaram direito. As conversas foram registradas — e não, não foi em áudio vazado no WhatsApp. Documentos oficiais e e-mails comprovariam o esquema, segundo fontes próximas ao caso.
O presidente da Câmara, que preferiu não se identificar, disse apenas que "o caso está sendo tratado com a seriedade que merece". Já os advogados dos acusados garantem que tudo não passa de um "mal-entendido". Só que, convenhamos, quando o assunto é dinheiro público, mal-entendido costuma ter outro nome...
E agora, José?
Com o afastamento, os vereadores terão que responder a um processo administrativo — e pode ter certeza que a população está de olho. Afinal, não é todo dia que se vê políticos sendo pegos com a boca na botija (ou quase).
Enquanto isso, na cidade:
- Moradores organizam protestos em frente à Câmara
- O Ministério Público já anunciou que vai apurar o caso
- E a oposição? Está usando o caso como "prova definitiva" de que o sistema político precisa mudar
Uma coisa é certa: a poeira ainda vai demorar a baixar em Toledo. E você, o que acha desse tipo de situação? Deixa nos comentários — mas sem pedir propina, hein?