Vereador de Nova Resende renuncia após tsunami de acusações de assédio: MP investiga seis casos
Vereador renuncia após 6 acusações de assédio em MG

O cenário político de Nova Resende, aquela cidade mineira que você nem imagina no mapa, virou um verdadeiro vespeiro. E o motivo? Um vereador que preferiu pular do barco antes que a situação afundasse de vez sua carreira.

Isso mesmo — ele simplesmente entregou o cargo, mas a história é bem mais complexa do que parece. Segundo apurações, não foi uma decisão por amor à família ou coisa do tipo. Na verdade, seis mulheres tiveram coragem suficiente para levar suas vozes ao Ministério Público.

E olha, não foi pouco. As denúncias são graves, repetidas e, pelo que tudo indica, seguem um padrão assustadoramente similar. Assédio sexual, assédio moral, constrangimento… a lista é longa e dolorosa.

O silêncio que fala mais alto

Até agora, o agora ex-vereador não se manifestou publicamente. Nada. Nem um pedido de desculpas, nem uma nota de esclarecimento. Só o vazio — e a sensação de que algo muito errado vinha acontecendo há tempo.

E sabe o que é pior? Essa não é a primeira vez que ele é alvo de olhares desconfiados. Já circulavam pelas ruas de Nova Resende — aquelas de calçamento irregular e vizinhos que tudo sabem — comentários sobre comportamentos inadequados.

O Ministério Público entrou em campo

Com a renúncia, muita gente pode pensar: "ah, então acabou". Mas não, não acabou. O MP já abriu investigação criminal para apurar cada uma das seis denúncias. E pasme: elas podem não ser as únicas.

Fontes próximas ao caso afirmam que outras possíveis vítimas ainda estariam com receio de falar. Quem vai garantir que não sofrerão retaliação? Quem as protege depois que os holofotes se apagam?

É aquela velha história: o poder cala, mas a verdade sempre escapa pelas frestas.

E agora, o que acontece?

A renúncia não significa impunidade. Longe disso. O ex-vereador ainda responde às investigações e pode, sim, ser criminalmente processado. A justiça mineira não costuma fechar os olhos para casos assim — ainda bem.

Enquanto isso, Nova Resende tenta digerir o ocorrido. Uma cidade pequena, onde todo mundo se conhece, agora precisa encarar uma realidade incômoda: às vezes, o perigo mora ao lado — e até no plenário da câmara.

Resta torcer para que as vítimas recebam o apoio necessário e que a investigação corra seriamente. Porque no fim das contas, assédio não é "mimi" — é crime. E crime, como sabemos, não prescreve com renúncia.