
Era para ser mais um dia comum no litoral norte da Paraíba, mas o que encontraram na manhã desta terça-feira (16) na PB-073, bem no trecho que corta Baía da Traição, foi qualquer coisa menos normal. O corpo de Peron Filho, vereador de Rio Tinto – uma daquelas figuras públicas que todo mundo conhece – jazia sem vida à beira da estrada.
Pois é, a coisa é séria mesmo. A Polícia Militar chegou lá por volta das 7h30, atendendo a uma chamada de emergência que ninguém gostaria de receber. E não, não foi acidente de trânsito, como alguns poderiam pensar de primeira. As primeiras informações? Homicídio. E das bravas.
Quem era Peron Filho, afinal? Vereador pelo Republicanos, ele tinha 42 anos – idade que muita gente considera ainda jovem para a política, né? Mas ele já tinha seu espaço, sua história. Um sujeito conhecido, envolvido com a comunidade, com aquela presença que alguns políticos têm e outros só sonham em ter.
O Cenário do Crime
O local do crime – porque é crime mesmo, não há dúvidas – fica num trecho relativamente isolado da PB-073. Aquelas estradas que cortam o litoral, sabe? Lindas de vista, mas que podem esconder coisas terríveis. O corpo estava lá, abandonado, como se fosse lixo. Desrespeito total.
Testemunhas? Até agora, nada concreto. Mas a Polícia Civil já está com as investigações a todo vapor – e olha, esse tipo de caso costuma ter prioridade, especialmente quando envolve figura pública. Não vai ficar por isso mesmo, pode ter certeza.
Repercussão Imediata
O prefeito de Rio Tinto, Magno Martins, não perdeu tempo. Logo soltou uma nota de pesar – daquelas que tentam encontrar palavras onde praticamente não existem. "Luto oficial de três dias", declarou. Como se dias fossem suficientes para digerir uma tragédia dessas.
E a Assembleia Legislativa da Paraíba? Também se manifestou. Até o governador João Azevêdo deve ter sido comunicado – porque uma morte violenta de vereador não é coisa que passa despercebida nos corredores do poder.
O que me deixa pensando aqui: será que foi crime político? Briga pessoal? Algo envolvendo interesses escusos? A verdade é que nesse momento são mais perguntas que respostas, mas uma coisa é certa – alguém sabe muito mais do que está falando.
O Instituto de Criminalística já deve estar a caminho para fazer a perícia no local. Esses caras são bons – conseguem extrair histórias de onde parece não haver mais nada para contar. Quem dera as pedras pudessem falar, não é mesmo?
Enquanto isso, Rio Tinto – cidade de pouco mais de 30 mil habitantes – se vê no mapa nacional por uma razão trágica. Aquela sensação de "aqui não era para acontecer" que toda comunidade pequena sente quando a violência bate à porta.
O caso agora é com a Delegacia de Homicídios, é claro. Eles que têm a missão ingrata de juntar as peças desse quebra-cabeça macabro. Alguém matou Peron Filho. Alguém que可能 tinha motivos – por mais torpes que possam ser.
E a família? Bom, essa é a parte que mais dói. Imagine receber a notícia de que seu parente, um homem público, foi encontrado morto numa rodovia. Nem consigo imaginar a dor.
O que vai acontecer agora? Investigação, como já está rolando. Repercussão política – com certeza. E talvez – só talvez – algumas perguntas sem resposta sobre até onde a violência pode chegar em nosso estado.
Uma última coisa: Peron Filho era pai. Deixa filhos. Deixa história. E deixa um voto que agora nunca mais será contado nas votações da câmara municipal. Triste, muito triste.