Vereador Denilson Ligeirinho é Assassinado a Tiros em Paty do Alferes: Crime Abala a Região
Vereador assassinado a tiros em Paty do Alferes choca RJ

A manhã de quarta-feira, 3, em Paty do Alferes, na Região Sul Fluminense, começou com um barulho que ninguém esperava – e que ninguém vai esquecer tão cedo. Tiros. Muitos tiros. E quando a poeira baixou, o que restou foi a vida interrompida de Denilson da Silva Nogueira, o Denilson Ligeirinho, vereador por aqui, conhecido de todo mundo.

Por volta das 7h30, no bairro Rocio, a violência chegou de carro – literalmente. Dois caras numa moto, aquela cena clássica e terrível que a gente vê no noticiário e torce para nunca chegar perto. Só que chegou. Eles fecharam o carro do vereador e, sem dó nem piedade, dispararam contra o veículo. Uma execução, assim, de cara, na frente de todo mundo.

O que se sabe até agora? A Polícia Militar chegou rápido, mas os caras já tinham sumido no mundo, deixando para trás apenas o horror. Denilson não resistiu. A perícia técnica já esteve no local, catando cada pedaço de evidência, cada estilhaço de esperança de que justiça seja feita.

Um Homem Público, Uma Vida Interrompida

Denilson, ou Ligeirinho para os íntimos, não era um nome qualquer por essas bandas. Ele tinha 47 anos, um mandato pela frente e uma história na cidade. Eleito pelo Republicanos, estava no primeiro mandato na Câmara Municipal – um cara que botava a cara a tapa pelas coisas da cidade.

E agora? Agora o que sobra é um vácuo. Um silêncio pesado no plenário. O presidente da Câmara, Paulinho da Locação, soltou uma nota – daquelas cheias de pesar e dor, mas que não trazem ninguém de volta. A sessão de hoje foi cancelada, obviamente. Como falar de lei e ordem quando a desordem venceu?

O Que Leva Alguém a Fazer Uma Coisa Dessas?

Essa é a pergunta que não quer calar. A motivação do crime é um quebra-cabeça que ninguém ainda montou. A Delegacia de Homicídios da Costa Verde assumiu o caso e está com as antenas ligadas. Será que era política? Inimizade pessoal? Algo mais obscuro? Tudo está no campo das especulações – e a cidade não é grande, o burburinho corre solto.

O que importa é que uma família perdeu um pai, um marido, um amigo. A cidade perdeu um representante. E a gente fica aqui, se perguntando até quando histórias como essa vão ser só mais uma manchete. Até quando?

O caso agora está nas mãos da polícia, que promete não sossegar enquanto não encontrar respostas. Enquanto isso, em Paty do Alferes, o clima é de luto e de medo. Muito medo.