Trump ameaça jornal após publicação de carta a pedófilo: polêmica explode
Trump ameaça jornal após carta a pedófilo vir a público

Eis que a poeira levantada por um jornal americano está fazendo Trump ver vermelho — e não é metáfora política. O ex-presidente, conhecido por suas reações explosivas, disparou ameaças contra o The Daily Beast após a publicação de uma carta que ele escreveu há décadas para um certo... digamos, indivíduo de moral questionável.

Não, não foi um elogio a um filantropo. O destinatário, condenado por crimes hediondos contra menores, recebeu palavras de apoio do então empresário Trump nos anos 90. Coisa que, convenhamos, não combina muito com a imagem de "defensor da lei e ordem" que ele tanto propagou.

O estrago está feito

Quando a bomba estourou, a reação foi típica: negação furiosa, ataques pessoais aos jornalistas e aquele velho bordão de "fake news". Só que desta vez tem um detalhe — a carta é real, foi autenticada, e está lá, pretinha no branco, para quem quiser ver.

"Isso é caça às bruxas!" — Trump deve ter gritado ao ler a matéria. O problema é que, diferentemente das outras vezes, aqui não há como culpar um "deep state" imaginário. A correspondência saiu de sua própria caneta, num tempo em que ele ainda era apenas um magnata do imobiliário com gosto por polêmicas.

Liberdade de imprensa na berlinda

Os ânimos se acirram quando entramos no mérito da ameaça direta ao veículo. Trump prometeu "ações" contra o jornal — embora não tenha especificado se jurídicas ou apenas retóricas. Especialistas em Primeira Emenda já começam a coçar a cabeça, imaginando os desdobramentos.

Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização é clara:

  • De um lado, os apoiadores ferrenhos dizem que "tudo é montagem"
  • Do outro, críticos apontam o episódio como mais uma prova do "caráter duvidoso" do ex-presidente
  • E no meio, claro, aquele grupo que só quer saber de uma coisa: cadê o próximo escândalo?

O fato é que, goste-se ou não, a história está gerando um debate necessário sobre até onde vai o direito de vasculhar o passado de figuras públicas. Afinal, será que tudo o que alguém escreveu 30 anos atrás deve ser usado contra essa pessoa hoje? Difícil questão.