
Parece que a farra com o dinheiro público não tem fim em Caldas Novas. Dessa vez, a treta envolve servidores municipais que, segundo apurou a investigação, estavam metidos até o pescoço num esquema clássico de rachadinha – aquela velha prática onde parte do salário volta para o bolso de alguém mais acima na hierarquia.
Não deu outra: pelo menos três funcionários já rodaram, afastados de suas funções enquanto o caso é apurado. E olha que a coisa parece séria – tão séria que o prefeito em pessoa teve que vir a público se explicar (e a gente sabe como político adora esse tipo de situação, não é mesmo?).
Como o esquema funcionava?
Pelo que se apurou, a jogada era simples, mas eficaz:
- Servidores admitidos repassavam parte do salário para terceiros
- Os valores iam parar sabe-se lá onde (mas podemos imaginar, né?)
- O esquema vinha rolando há meses, quiçá anos
E o pior? Isso tudo num município que não está exatamente nadando em dinheiro. Enquanto a população se vira nos trinta pra pagar contas básicas, tem gente brincando de Banco Imobiliário com o erário.
O que diz a prefeitura?
Ah, o discurso oficial é sempre o mesmo: "tomaremos as providências cabíveis", "não compactuamos com irregularidades", blá-blá-blá. Mas entre falar e fazer... bem, você conhece o ditado.
O que me deixa puto da vida é que esses casos se repetem como novela das nove. Todo mundo sabe como começa, como termina, mas continua assistindo. Até quando vamos aceitar esse circo?
Enquanto isso, os investigados seguem afastados – com salário integral, claro. Porque no Brasil, até pra ser punido tem regalias. E o contribuinte que pague a conta, como sempre.