Tarcísio na Mira: PT Acusa Governador de Articular Anistia para Apoiadores de Bolsonaro
PT acusa Tarcísio de articular anistia para golpistas

O clima em Brasília tá mais pesado que arroz de terceira-feira. E o estopim? Uma movimentação que, nas palavras da oposição, cheira a um acerto de contas perigoso.

O PT resolveu apontar seus holofotes – e não são nada amigáveis – para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. A acusação é grave, daquelas que ecoam nos corredores do Congresso: o chefe do executivo paulista estaria, nas coxas, articulando nos bastidores a favor de um projeto que anistiaria pessoas envolvidas nos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro.

O X da Questão

Não é brincadeira de criança. A informação, que circula com força em grupos parlamentares, sugere que Tarcísio estaria fazendo lobby para emplacar a tal anistia. Um movimento ousado, pra dizer o mínimo. E que, claro, não passou batido pela bancada do PT na Câmara.

Eles não só ficaram sabendo como decidiram botar a boca no trombone. Já imaginaram o rebu? A perspectiva de perdoar quem tentou derrubar instituições não caiu bem. Nem um pouco.

A Reação Imediata

A liderança petista não perdeu tempo. Partiu para o ataque de forma categórica, classificando a possível manobra como um “acinte à democracia” e um “escárnio com a Justiça”. Eles prometem, veja bem, travar essa discussão com unhas e dentes. A mensagem é clara: se houver um projeto nesse sentido, vai ter guerra.

— Isso é inaceitável. Não podemos compactuar com quem atentou contra o Estado Democrático de Direito — disse uma fonte da bancada, com a voz ainda embargada de indignação.

Os Desdobramentos Possíveis

O que isso significa na prática? Bom, joga uma lenha numa fogueira que já não estava apagada. A relação entre o governador e a oposição, que nunca foi exatamente um mar de rosas, tende a entrar em um novo patamar de confronto.

Além do dano político imediato, a articulação – ainda que negada pelo entorno de Tarcísio – pode custar caro. Ela acende um alerta em setores centristas e até mesmo na opinião pública, que ainda lembra com repúdio das cenas de vandalismo em Brasília.

O assunto é espinhoso, complexo e, convenhamos, um prato cheio para uma crise política de grandes proporções. O Palácio dos Bandeirantes se mantém em silêncio, mas a pressão só aumenta. Aguardemos os próximos capítulos. Ato contínuo.