
Um ex-coordenador da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fez uma revelação bombástica: ele alega ter recebido ordens para tomar partido durante as eleições. Em depoimento, o ex-funcionário afirmou que houve pressão para que a instituição agisse de forma parcial, favorecendo um dos lados do pleito.
Segundo ele, as instruções vieram de superiores e incluíam orientações sobre como abordar eleitores e conduzir operações. "Foi claro que queriam influenciar o processo eleitoral", declarou.
Contexto político
As denúncias surgem em meio a um clima de polarização no país, onde a neutralidade das instituições públicas tem sido frequentemente questionada. A PRF, responsável por fiscalizar as rodovias federais, desempenha papel crucial durante as eleições, garantindo a segurança e o livre acesso dos cidadãos aos locais de votação.
Repercussão
Especialistas em direito eleitoral alertam que, se comprovadas, essas alegações configuram grave violação da legislação. "A Constituição é clara sobre a necessidade de imparcialidade dos agentes públicos durante o processo democrático", explica um jurista.
O caso já começa a gerar reações no Congresso, onde parlamentares pedem apuração imediata. Enquanto isso, a PRF se manifestou por nota, afirmando que "sempre atuou com isenção e dentro da legalidade".