
Não é todo dia que a gente vê um prefeito no centro de uma tempestade envolvendo relógios que custam mais que um carro popular, tratores de última geração e até um avião. Mas em Ananindeua, no Pará, a coisa tá feia — e o buraco parece ser mais embaixo.
A Polícia Civil deflagrou uma operação com cheiro de escândalo de grandes proporções. Segundo as investigações — que ainda estão em andamento —, haveria um esquema bem azeitado de desvio de recursos públicos. E os detalhes? Ah, esses são de cair o queixo.
O que a polícia encontrou
Entre os bens apreendidos ou rastreados:
- Relógios de marcas como Rolex e Patek Philippe (sim, aqueles que celebridades ostentam no Instagram)
- Máquinas agrícolas de alto padrão — coisa de fazenda milionária, não de prefeitura
- Documentos que sugerem a compra de uma aeronave (sim, você leu certo: AVIÃO)
"Quando a gente começou a seguir o rastro do dinheiro, os valores não batiam com a declaração de bens do investigado", contou um delegado que preferiu não se identificar. E olha que a equipe teve trabalho: foram meses cruzando dados, quebrando sigilos e conectando os pontos.
O lado do prefeito
Através de sua assessoria, o prefeito — cujo nome a gente omite por questões legais — negou qualquer irregularidade. "Tudo foi adquirido de forma lícita", garantiu o advogado dele, antes de sair correndo para protocolar um monte de recursos. Típico, não?
Mas a população tá com a pulga atrás da orelha. "Como um cargo que paga X consegue comprar coisas de valor Y?", questiona uma moradora enquanto toma café na padaria. E ela não é a única a fazer as contas...
O que vem por aí
O Ministério Público já avisou: isso aqui é só o começo. Com a papelada que tá saindo dos sigilos bancários, a tendência é o caso ganhar novos capítulos — e talvez novos personagens.
Enquanto isso, nas redes sociais, o povo já criou até meme com o caso. "Prefeito ou traficante de luxo?", brinca um. Outros lembram que, em ano que vem tem eleição, e que esse tipo de notícia costuma virar voto — só não sei se a favor ou contra.
Uma coisa é certa: em Ananindeua, o assunto não vai esfriar tão cedo. E no meio político, todo mundo está recalculando a rota...