
O clima ficou pesado como tarde de temporal em Brasília. Eduardo Bolsonaro, aquele deputado que herdou o sobrenome e a lábia do pai, resolveu gravar um vídeo lá dos Estados Unidos — porque política brasileira, claro, se resolve no exterior.
E não foi qualquer vídeo. Num tom que lembra aquela tia brigona no almoço de domingo, ele praticamente apontou o dedo na cara de um delegado da Polícia Federal. "Tá marcado", disse, com aquele sorriso de quem acha que tá sendo esperto.
A PF não perdeu tempo
Se você pensou que a PF ia ficar quietinha, errou feio. Mandaram uma nota mais afiada que faca de açougueiro: "Repudiamos veementemente qualquer tipo de intimidação". Traduzindo? "Pode vir, que a gente tá aqui."
Detalhe curioso: o delegado ameaçado nem estava envolvido nas operações contra o clã Bolsonaro. Parece que o tiro — literalmente — saiu pela culatra.
O que diz a lei?
Juristas que acompanham o caso já esfregam as mãos. Ameaçar servidor público é crime, e das coisas feias: pode dar até 4 anos de cadeia. E olha que a live foi transmitida — ou seja, testemunhas não faltam.
Enquanto isso, nas redes sociais:
- Apoiadores do Bolsonaro chamam de "perseguição"
- Opositores comemoram a possível "autossabotagem"
- E os neutros? Esses só pedem pipoca
O certo é que a crise política, que já estava no forno, agora pegou fogo. E o cheiro de queimado não é só das pipocas.