Pesquisa revela divisão nas redes: 59% apoiam operação contra Bolsonaro, enquanto 41% criticam
Pesquisa mostra divisão sobre operação contra Bolsonaro: 59% a favor

Não é de hoje que o nome de Jair Bolsonaro inflama paixões e ódios nas redes sociais. Mas a última pesquisa da Quaest, divulgada nesta sexta-feira (19), joga gasolina nessa fogueira já acesa. Segundo o levantamento — feito com um método que mistura análise de dados e um tanto de psicologia digital —, 59% dos usuários defendem a operação que mira o ex-presidente, enquanto 41% torcem o nariz.

E olha que não é uma divisão qualquer. É daquelas que deixam o Twitter parecendo um campo de batalha às 3 da manhã. De um lado, os que comemoram como torcida organizada em gol de libertadores. Do outro, quem fala em "perseguição política" com aquele tom de quem já viu esse filme antes.

Os números por trás da briga

A Quaest — que tem fama de não errar feio nas pesquisas eleitorais — garimparam posts, comentários e até aquelas reações meio ambíguas em publicações sobre o caso. O resultado? Uma radiografia da polarização que domina o debate público no Brasil pós-eleições.

  • 59% apoiam a operação, muitos citando "prestação de contas" e "justiça"
  • 41% criticam, com discursos que variam de "lawfare" a "vingança política"
  • Discussões mais acaloradas no Twitter (aquele velho circo dos horrores) e no Facebook

Curiosamente, no Instagram — onde as pessoas fingem que só postam foto de comida e viagem — o assunto quase não apareceu. Quase como se ninguém quisesse estragar a vibe de praia e café fotogênico.

E o que isso significa na prática?

Bom, se você pensou "mais do mesmo", acertou em cheio. Esse racha de quase 60/40 parece ter virado a nova normalidade da política brasileira. Uma divisão tão previsível quanto briga de família em almoço de domingo.

Os especialistas — aqueles que ganham a vida tentando explicar nosso caos político — apontam que esses números refletem menos sobre Bolsonaro e mais sobre como estamos nos relacionando com as instituições. Ou melhor, como não estamos nos relacionando.

Enquanto isso, nas redes sociais, a guerra de narrativas segue firme e forte. E você, de que lado está nessa história? Ou será que — quem sabe — já cansou desse jogo de extremos?