Operação em 3 Estados desmantela grupo que ameaçou governador de SC | Ação policial
Operação prende suspeitos de ameaçar governador de SC

Numa ação que pegou muita gente de surpresa, a Polícia Civil de Santa Catarina botou pra quebrar nesta quarta-feira. A operação, batizada de 'Pátria', mira um bando suspeito de mandar ameaças graves contra o governador Jorginho Mello — coisa séria, do tipo que não se brinca.

E não foi pouco não. Os investigadores conseguiram mandados de prisão preventiva contra três indivíduos, além de mais cinco mandados de busca e apreensão. O negócio se espalhou por três estados: Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Imagina a logística para coordenar tudo isso?

As investigações

De acordo com as apurações — que começaram lá atrás, em fevereiro —, os caras não faziam por menos. As ameaças vinham por mensagens no WhatsApp, e o conteúdo era pesadíssimo. Tão grave que o caso foi parar na Delegacia de Crimes contra a Administração Pública (DCAP), em Florianópolis, que abriu um inquérito para desvendar a trama.

O governador Mello não ficou sabendo das ameaças na hora. Só foi avisado depois que a Polícia Civil já tinha as provas nas mãos e a investigação encaminhada. A assessoria dele confirmou que as ameaças existiam, mas manteve discurso de tranquilidade — pelo menos publicamente.

Como a operação rolou

Mais de 20 policiais civis se mobilizaram de madrugada para executar os mandados. Em Santa Catarina, as buscas aconteceram em Florianópolis e no interior. No Paraná, foi em Curitiba; e em São Paulo, na capital paulista. Teve até apreensão de celulares e computadores, que agora vão ser periciados.

O delegado Rafael Silva, que coordena a DCAP, deu uma declaração que resume a situação: "A gente não pode admitir que autoridades sejam intimidadas ou ameaçadas. Isso fere não só a pessoa, mas a própria democracia". E olha, ele tem toda a razão.

Até agora, a Polícia Civil não divulgou os nomes dos investigados — e nem detalhes sobre o teor exato das mensagens. Mas uma coisa é certa: o grupo agia de forma organizada, com discurso de ódio e ataques diretos ao governador.

O caso lembra uma operação similar de 2023, quando outro grupo foi preso por ameaçar o então governador Carlos Moisés. Parece que tem gente que não aprende, não é mesmo?