
Eis que a Polícia Federal resolveu cutucar uma verdadeira caixa de abelhas no interior baiano. Na madrugada desta quinta-feira, 26 de setembro, teve início a Operação Gypsi — um daqueles nomes que soam mais como banda de rock do que ação policial, mas a coisa é séria.
O que está em jogo? Suspeitas de que um grupo bem articulado meteu a mão em processos licitatórios com uma criatividade que, se fosse usada para o bem, talvez resolvesse até o problema da seca no sertão. A investigação apura desvios em contratos de obras públicas, com valores que, segundo as primeiras pistas, não são nada modestos.
Mandados em Vitória da Conquista
Os alvos não foram pegos de surpresa — pelo menos não completamente. A PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços de Vitória da Conquista, incluindo imóveis ligados a empresários e, pasmem, até um prédio público. Sim, a ousadia parece não ter limites.
Os investigadores trabalham com a hipótese de que as fraudes seguiam um roteiro quase clássico: combinação de preços, documentos falsos e aquela velha promessa de obra superfaturada que, no final, entrega menos que chuva de verão. O prejuízo? Quem paga é sempre o mesmo: o contribuinte.
Investigação em Andamento
A operação ainda está rolando, então muitos detalhes permanecem sob sigilo. O que se sabe é que o Ministério Público Federal também está de olho no caso, acompanhando cada movimento. E não, isso não é só mais uma operação midiática — as provas coletadas hoje podem virar peças-chave num processo que promete dar o que falar.
Enquanto isso, em Vitória da Conquista, o clima é de expectativa. Será que dessa vez a corda vai arrebentar para o lado certo? A população, cansada de ver dinheiro público escorrer por entre os dedos de alguns espertalhões, torce para que a Gypsi seja mais que um susto passageiro.
Resta esperar os desdobramentos. Afinal, como diz o povo no interior: 'cobra que não anda não engole sapo'. E essa cobra, pelo visto, resolveu rastejar.