
O Ministério Público Federal (MPF) decidiu apertar o cerco — e como! — em um caso que cheira a maracutaia dos bons tempos. Dessa vez, o alvo são contratos suspeitos que teriam beneficiado o ex-deputado Hugo Motta, com aquele velho truque conhecido: funcionários que existem só no papel.
Pois é. O TCU (Tribunal de Contas da União) recebeu um pedido formal do MP para investigar a fundo essas transações. E olha que o negócio não é simples: segundo as denúncias, houve desvios milionários em órgãos públicos onde Motta tinha influência.
O que está em jogo?
Detalhes vazados — porque no Brasil nada fica totalmente em segredo — indicam que:
- Pessoas recebiam salários sem colocar os pés no trabalho
- Contratos eram assinados com empresas de fachada
- Documentação sumariamente "inventada" para justificar pagamentos
Não é à toa que o procurador responsável pelo caso usou a expressão "esquema bem montado" em seu despacho. E quando um procurador fala assim, você já sabe: a coisa tá feia.
Os números que assustam
Embora valores exatos ainda estejam sendo apurados, fontes próximas ao caso falam em:
- Pelo menos 15 suspeitos de receber salários indevidos
- Período de até 4 anos de irregularidades
- Valores que podem ultrapassar R$ 5 milhões
E o pior? Alguns desses "funcionários" sequer tinham qualificação para os cargos que ocupavam — no papel, claro.
O TCU agora tem 30 dias para se manifestar sobre o pedido do MP. Enquanto isso, Hugo Motta — que nega todas as acusações — deve estar com aquele friozinho na barriga. Afinal, quando o Ministério Público resolve mexer os pauzinhos, costuma vir coisa grossa.
E você, o que acha? Será que dessa vez a justiça vai pegar os peixes grandes ou vai ficar só nos pequenos? O tempo — e as investigações — dirão.