Motta aciona Corregedoria contra deputados que bloquearam plenário — confira os detalhes
Motta aciona Corregedoria contra deputados que bloquearam plenário

O clima na Câmara dos Deputados esquentou nesta quarta-feira — e não foi por causa do ar-condicionado quebrado. O presidente Arthur Lira (PP-AL) recebeu um relatório bombástico do deputado Bibo Nunes (PL-RS) sobre aquele vexame da obstrução do plenário na semana passada. E adivinha só? O caso agora vai parar na mesa da Corregedoria.

Parece que alguns parlamentares resolveram brincar de "tranca-rua" no meio do expediente. Segundo fontes que acompanharam o episódio — e que preferiram não ter seus nomes estampados —, um grupo de deputados fez corpo mole para impedir a votação de projetos importantes. Algo entre um protesto organizado e uma baderna de quinta categoria.

O que diz o relatório?

O documento, que circulou entre os gabinetes como um boletim meteorológico de tempestade, aponta comportamentos que beiram o infantil. Imagina só: deputados adultos, eleitos pelo povo, fazendo hora extra para atrapalhar o trabalho dos colegas. O relatório é tão detalhado que até menciona quem ficou de "olho gordo" nas votações.

Não bastasse o prejuízo ao andamento dos trabalhos — que já anda mais lento que fila de INSS —, a jogada pode ter consequências sérias. A Corregedoria agora vai precisar decidir se isso foi apenas um "mico parlamentar" ou algo mais grave, do tipo que dá até processo ético-disciplinar.

E agora, José?

Enquanto isso, o clima nos corredores da Câmara parece aquela tensão de família brigando no almoço de domingo. Alguns deputados reclamam que a medida é exagerada; outros acham que faltou pulso firme desde o começo. E tem ainda aquela turma que só observa de longe, comendo pipoca.

Uma coisa é certa: esse caso vai dar pano pra manga. Dependendo do que a Corregedoria decidir, podemos ter desde uma simples advertência até aquele tipo de punição que deixa marcas no currículo político. E no meio de ano eleitoral, todo mundo sabe como essas coisas podem virar um verdadeiro pesadelo nas redes sociais.

Enquanto o Brasil discute preço da gasolina e futebol, a política mostra mais uma vez que nunca decepciona quem gosta de um bom drama. Fica a dúvida: será que dessa vez vai pegar, ou vai ser mais um caso que some no arquivo morto do legislativo?