
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou um pedido do general Walter Braga Netto para suspender os interrogatórios no inquérito que investiga uma suposta trama golpista. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (5) e reforça o ritmo das investigações.
Braga Netto, que foi ministro da Defesa no governo Bolsonaro, é um dos investigados no caso. Seus advogados alegaram que os depoimentos deveriam ser suspensos até que fossem analisados todos os recursos pendentes. No entanto, Moraes considerou que não há motivos para interromper o processo.
O que diz a defesa de Braga Netto?
A equipe jurídica do general argumentou que a continuidade dos interrogatórios poderia prejudicar seus direitos de defesa. Eles também questionaram a legalidade de algumas etapas do inquérito.
Posição do STF
Moraes, no entanto, destacou que a investigação segue os trâmites legais e que a suspensão dos depoimentos não se justifica. O ministro afirmou que os recursos apresentados pela defesa não têm potencial para alterar o curso das apurações.
O inquérito sobre a suposta trama golpista tem como foco ações que teriam sido planejadas para desestabilizar o governo eleito em 2022. Além de Braga Netto, outras figuras políticas e militares estão sendo investigadas.
Próximos passos
Com a decisão de Moraes, os interrogatórios devem continuar nos próximos dias. O caso segue sob sigilo, mas informações pontuais têm vazado à imprensa, aumentando a tensão política no país.