Moraes investiga possível vínculo de Trump com manipulação do dólar e tarifas no Brasil
Moraes investiga relação de Trump com dólar no Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, está com a faca e o queijo na mão — e dessa vez o alvo é nada menos que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A investigação, que começou discreta como um sussurro nos corredores do Planalto, agora ecoa como um trovão nos mercados financeiros.

O que está em jogo? Suspeitas de que o polêmico magnata possa ter influenciado artificialmente a cotação do dólar frente ao real, além de pressionar por mudanças nas tarifas de importação brasileiras durante seu mandato. Parece roteiro de filme, mas a trama é real e cheia de reviravoltas.

Os fios da meada

Fontes próximas ao inquérito revelam que tudo começou com um relatório do Banco Central que não fez sentido — números que não batiam, oscilações inexplicáveis. Quando os analistas foram catar milho, encontraram padrões que cheiravam a manipulação de mercado.

  • Picos suspeitos no dólar coincidindo com declarações de Trump sobre o Brasil
  • E-mails vazados sugerindo pressão sobre autoridades brasileiras
  • Reuniões não oficiais entre empresários ligados ao ex-presidente e membros do governo

Não é de hoje que o Brasil serve de tabuleiro para jogos de poder internacional, mas dessa vez parece que alguém pisou no tomate. O ministro Moraes, conhecido por não ter papas na língua, já determinou a quebra de sigilo de pelo menos três grandes empresas de câmbio.

E agora, José?

Especialistas em comércio exterior estão com a pulga atrás da orelha. Se comprovada a interferência, pode abrir um precedente perigoso nas relações Brasil-EUA. Por outro lado, tem quem ache que isso é tempestade em copo d'água — só mais um capítulo na novela das disputas cambiais.

Enquanto isso, no mercado financeiro, o clima é de "segura peão". Investidores estão entre a cruz e a espada: por um lado, a possibilidade de descobertas bombásticas; por outro, o medo de novas turbulências no câmbio.

Uma coisa é certa: Moraes não é de fazer corpo mole. Se encontrar fumaça suficiente, pode acender um incêndio que vai muito além das fronteiras brasileiras. E Trump? Bom, o ex-presidente americano ainda não se manifestou — mas quando o assunto é polêmica, ele dificilmente fica no banco de reservas.